Copiado do Público on line
O brasileiro Leonardo Boff, um dos principais ideólogos da Teologia da Libertação, afirmou hoje que “será difícil amar” o novo Papa, o cardeal alemão Joseph Ratzinger, até hoje prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
“Enquanto cristão aceito e respeito a decisão, fruto da escolha dos cardeais. Mas será difícil amar o novo Papa, tendo em conta as suas posições sobre a Igreja e o Mundo”, afirmou o antigo franciscano, que em 1992 abandonou o sacerdócio.Apesar das reticências que o eleito do conclave lhe merece, Boff espera que o novo Papa pense “mais na humanidade e menos na Igreja” e “mantenha o diálogo com as outras Igrejas e com a ciência para procurar melhores caminhos para a humanidade”. O brasileiro foi um dos 140 teólogos sancionados durante o pontificado de João Paulo II, tendo sido punido pela congregação, na sequência da publicação do livro “Igreja Carisma e Poder”. Na decisão em que anuncia a punição, Ratzinger põe em causa o essencial da obra do teólogo, acusando-o de utilizar conceitos marxistas na teologia e de relativizar a estrutura hierárquica da Igreja. A Teologia da libertação, surgida na América Latina após a abertura manifestada pelo Concílio Vaticano II (1962-65) defende que a Igreja deve fazer a “opção preferencial pelos pobres”. Depois de uma forte expansão durante a década de 1970, a teologia perdeu a sua influência com a chegada de João Paulo II à cadeira de Pedro (1978), com a punição ou silenciamento dos seus principais ideólogos, acusados de defender teses marxistas.
“Enquanto cristão aceito e respeito a decisão, fruto da escolha dos cardeais. Mas será difícil amar o novo Papa, tendo em conta as suas posições sobre a Igreja e o Mundo”, afirmou o antigo franciscano, que em 1992 abandonou o sacerdócio.Apesar das reticências que o eleito do conclave lhe merece, Boff espera que o novo Papa pense “mais na humanidade e menos na Igreja” e “mantenha o diálogo com as outras Igrejas e com a ciência para procurar melhores caminhos para a humanidade”. O brasileiro foi um dos 140 teólogos sancionados durante o pontificado de João Paulo II, tendo sido punido pela congregação, na sequência da publicação do livro “Igreja Carisma e Poder”. Na decisão em que anuncia a punição, Ratzinger põe em causa o essencial da obra do teólogo, acusando-o de utilizar conceitos marxistas na teologia e de relativizar a estrutura hierárquica da Igreja. A Teologia da libertação, surgida na América Latina após a abertura manifestada pelo Concílio Vaticano II (1962-65) defende que a Igreja deve fazer a “opção preferencial pelos pobres”. Depois de uma forte expansão durante a década de 1970, a teologia perdeu a sua influência com a chegada de João Paulo II à cadeira de Pedro (1978), com a punição ou silenciamento dos seus principais ideólogos, acusados de defender teses marxistas.
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