É PRECISO GRITAR CONTRA A FALTA DE LIBERDADE!!!
Os Bahá’ís de Portugal tiveram conhecimento, através de um comunicado das Nações Unidas, que o Governo do Irão iniciou uma operação com a finalidade de efectuar o recenseamento dos 350.000 Bahá’ís iranianos, que constituem a minoria religiosa não muçulmana mais numerosa do país.
A Consultora dos Direitos Humanos da ONU, Asma Jahangir, na qualidade de Relatora Especial da Comissão dos Direitos Humanos para a Liberdade de Religião e Consciência, divulgou no passado dia 20 de Março uma carta dirigida pelo Chefe de Estado Ali Khamenei ao Chefe do Estado Maior do Exército, onde é ordenado à Polícia e aos Guardas da Revolução que procedam ao recenseamento dos Bahá’ís e os vigiem no mais completo segredo.
A Consultora dos Direitos Humanos da ONU, Asma Jahangir, na qualidade de Relatora Especial da Comissão dos Direitos Humanos para a Liberdade de Religião e Consciência, divulgou no passado dia 20 de Março uma carta dirigida pelo Chefe de Estado Ali Khamenei ao Chefe do Estado Maior do Exército, onde é ordenado à Polícia e aos Guardas da Revolução que procedam ao recenseamento dos Bahá’ís e os vigiem no mais completo segredo.
O carácter exaustivo e confidencial desta operação preocupa bastante a Comunidade Bahá’í de Portugal.
Esta revelação ocorre em plena campanha contra os Bahá’ís na comunicação social oficial. O jornal diário “Kayhan” que se publica em Teerão e é considerado próximo do regime, publicou nas últimas semanas mais de 30 artigos difamatórios, denegrindo os Bahá’ís e dando uma imagem deformada e incorrecta da História da Fé Bahá’í.
Há um século e meio que a Comunidade Bahá’í no Irão é submetida a uma segregação já inscrita na Constituição de 1906 e apenas devido às suas convicções religiosas. Actualmente a sua preocupação é especialmente grave. A situação que se vive lembra as campanhas que anunciaram as vagas de repressão em larga escala, que tiveram lugar em 1955, ainda sob o regime anterior e, posteriormente, em 1979 no início da revolução islâmica: prisões, torturas, execuções, casas e propriedades destruídas, bens confiscados, lojas e empresas incendiadas e saqueadas, cemitérios profanados e arrasados, cadáveres exumados, lugares históricos e sagrados confiscados e destruídos, funcionários públicos despedidos, reformados a quem foi retirada a pensão de reforma, crianças e jovens expulsos das escolas e universidades.
Esta revelação ocorre em plena campanha contra os Bahá’ís na comunicação social oficial. O jornal diário “Kayhan” que se publica em Teerão e é considerado próximo do regime, publicou nas últimas semanas mais de 30 artigos difamatórios, denegrindo os Bahá’ís e dando uma imagem deformada e incorrecta da História da Fé Bahá’í.
Há um século e meio que a Comunidade Bahá’í no Irão é submetida a uma segregação já inscrita na Constituição de 1906 e apenas devido às suas convicções religiosas. Actualmente a sua preocupação é especialmente grave. A situação que se vive lembra as campanhas que anunciaram as vagas de repressão em larga escala, que tiveram lugar em 1955, ainda sob o regime anterior e, posteriormente, em 1979 no início da revolução islâmica: prisões, torturas, execuções, casas e propriedades destruídas, bens confiscados, lojas e empresas incendiadas e saqueadas, cemitérios profanados e arrasados, cadáveres exumados, lugares históricos e sagrados confiscados e destruídos, funcionários públicos despedidos, reformados a quem foi retirada a pensão de reforma, crianças e jovens expulsos das escolas e universidades.
A intervenção da ONU, a publicação dos factos nos órgãos de comunicação social e a opinião pública internacional têm desempenhado um papel determinante para impedir a erradicação da Comunidade Bahá’í no Irão.
A repressão nunca cessou, mas tomou formas mais subtis, sendo os Bahá’ís apelidados de “infiéis não protegidos” de “não-cidadãos”, excluídos dos empregos públicos, discriminados de todas as formas e submetidos ao poder discricionário da Justiça e da Administração. Apesar de tudo, têm resistido sem violência.
Actualmente a inquietação e o medo assumem proporções graves e perigosas. Incumbe a todos nós tentar protegê-los.
A repressão nunca cessou, mas tomou formas mais subtis, sendo os Bahá’ís apelidados de “infiéis não protegidos” de “não-cidadãos”, excluídos dos empregos públicos, discriminados de todas as formas e submetidos ao poder discricionário da Justiça e da Administração. Apesar de tudo, têm resistido sem violência.
Actualmente a inquietação e o medo assumem proporções graves e perigosas. Incumbe a todos nós tentar protegê-los.
Pessoalmente e porque tenho confiança nos bloggers, espero que sejamos solidários e possamos divulgar esta notícia que mais nos lembra a Idade Média e as perseguições.
A Comunidade Bahá'i mundial é uma comunidade pacífica que acredita que a Paz Universal e a Unidade do Género Humano é o designio final de todo o ser humano.
2 Comentários:
Às 5:58 PM , Anônimo disse...
Tendo lido por aqui muitas das coisas que têm vindo a acontecer a esta comunidade, no Irão, e acho absolutamente incrivel ! Também já visitei o vosso site e acho as ideias apresentadas verdadeiramanete interessantes e muitas actuais para esta era!
Um dia vou aparecer no vosso Centro!
Às 6:00 PM , Anônimo disse...
Sou eu outra vez!
Esqueci-me de dizer que este blog é lindíssimo e ainda por cima com uma música tão a propósito. Gostei muito de tudo.
Parabéns!
É um descanso para a alma!
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