
Num mundo em que tanto se fala das liberdades a que todos nós aspiramos,entre as quais se conta a liberdade religiosa, venho dar-lhe conta
do que está a acontecer com a Comunidade Bahá'i do Irão, altamente reprimida, incluindo a pena de prisão.
Assim e para sua informação aqui vão algumas inotas sobre o que está a
acontecer, no sec XXI, aos Bahá'is do Irão,
O governo do Irão tem estado a fazer uma grande e feroz campanha contra os Bahá'is.
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Abaixo algumas das notícias que vamos tendo do ocorrido:
segunda-feira, 8 de Fevereiro de 2010
2ª Sessão do Julgamento dos Dirigentes Bahá'ís no Irão
Os sete dirigentes Baha'is compareceram ontem (07-Fevereiro) no tribunal em Teerão para a segunda sessão do seu julgamento. A sessão foi novamente fechada ao público, e nem aos familiares foi permitida a presença na sala do tribunal.
A audiência, que durou pouco mais de uma hora, tratou apenas de questões processuais. Não foi indicada qualquer data para a próxima sessão.
Os sete foram detidos há quase dois anos e têm estado na prisão de Evin em Teerão desde então. Durante o primeiro ano de detenção não foi feita qualquer acusação formal nem lhes foi permitido acesso a advogados. Após vários adiamentos, o julgamento começou oficialmente em 12 de Janeiro, quando os sete foram levados ao Ramo 28 do Tribunal Revolucionário de Teerão.
sexta-feira, 29 de Janeiro de 2010
Mais dez detidos (e incontactáveis)
Cresce a preocupação com falta de informação sobre os dez Bahá'ís detidos no início deste mês, no Irão. Além disso, teme-se que as acusações feitas contra estes dez crentes sirvam para criar falsas provas contra os sete dirigentes que têm estado detidos desde 2008 e cujo julgamento terá a segunda sessão em 7 de Fevereiro.
"A nossa preocupação é que na ausência de qualquer prova contra os sete dirigentes, as autoridades tentem fabricar um caso, por ventura forçando estes novos detidos a 'confessar' que estiveram envolvidos nas manifestações da Ashura em Dezembro, por ordem dos seus 'dirigentes'", afirmou Bani Dugal, a principal representante da Comunidade Internacional Baha'i nas Nações Unidas.
"Qualquer acusação desse tipo seria absurda, pois os sete dirigentes têm estado na prisão durante os últimos anos", acrescentou´.
Desde a sua detenção no dia 3 de Janeiro, a comunicação social apoiada pelo governo tem mencionado que os dez possuíam armas e munições nas suas residências, como parte de uma conspiração anti-governamental relacionada com as manifestações de Dezembro.
As dez pessoas desapareceram virtualmente do sistema prisional iraniano, declarou a Sra Dugal. “Durante estas três semanas que decorreram desde a sua detenção, as suas famílias não tiveram qualquer contacto com eles, salvo uma breve mensagem telefónica para um familiar em 11 de Janeiro.
Entretanto, soube-se que tinham sido transferidos para a prisão de Gohardasht, em Karaj. "Um companheiro de cela de alguns dos prisioneiros Bahá's, que foi recentemente libertado, informou as famílias desta transferência", disse a Sra Dugal. "Não sabemos exactamente o que isto significa, mas sabemos que as famílias tentaram levar roupas e dinheiro aos detidos. O dinheiro foi aceite pelas autoridades em Karaj, mas as roupas não. "
Os dez Bahá’ís detidos em 3 de Janeiro são a Sra Leva Khanjani, neta de Jamaloddin Khanjani, un dos sete dirigentes Baha'is, e o seu marido, Sr. Babak Mobasher; o Sr. Artin Ghazanfari e a sua esposa, Sra. Jinous Sobhani, antiga secretária da prémio Nobel e advogada dos direitos humanos Shirin Ebadi; o Sr. Mehran Rowhani e o Sr. Farid Rowhani, que sã irmãos; o Sr Payam Fanaian; o Sr. Nikav Hoveydaie; e o Sr. Ebrahim Shadmehr e o seu filho, Sr. Zavosh Shadmehr.
Mais cinco Baha'is detidos em Teerão
Segundo as agências Reuters e Associated Press – que citam a edição de hoje (domingo) um jornal iraniano conservador - as autoridades iranianas detiveram mais cinco membros comunidade Baha'i.
O jornal diário Javan, que está ligado à elite da Guarda Revolucionária, não descreve quais as acusações contra estes cinco, mas informa que entre eles são Ashkan Basari, Maria Jafari, Houman Sisani, Romina Zabihian e Niki Khanjani (filha de Jamaloddin Khanjani, um dos sete líderes Baha'i presos desde 2008 sob a acusação de ameaça à segurança nacional).
Num acto de propaganda anti-Bahá'í, o jornal faz eco das acusações das autoridades iranianas, que têm usado os Bahá'ís como um dos bodes expiatórios da agitação política que se seguiu eleições presidenciais de Junho. A notícia acrescenta que muitos Bahá'ís – depois de alegadamente terem fomentado os tumultos - fugiram para o Dubai e a Turquia) e para as regiões fronteiriças na esperança de sair ilegalmente do Irão.
Em Janeiro, o Procurador de Teerão disse que vários seguidores da fé Baha'i foram detidos durante os protestos de Dezembro Por terem "organizado tumultos e envio de imagens do protesto para o exterior".
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