Bem aventurado é o lugar, a casa e o coração e bem aventurado o refúgio, a caverna ou o vale, a terra e o mar, o prado e a ilha, onde se haja feito menção de Deus e celebrado o Seu louvor.
-----------------------Bahá'u'lláh ---------------------
Muito recentemente escrevi no blog www.desvariosmultiplos.blogspot.com um comentário que tem a ver com a mulher, a mãe, e o sagrado feminino:
A autora do referido blog publicou uma citação sobre a mulher que depois comentei, e que aqui deixo vertidos neste dia da mãe:
A SUPRESSÃO DO SAGRADO FEMININO PELA IGREJA CRISTÃ
"A igreja cristã, ao acentuar o princípio masculino e ao negar o feminino, mais não fez do que proporcionar-nos dois mil anos de caos e violência." In Guia Essencial de O Código da Vinci de Michael Haag e Veronica Haag
Comentário: Segundo muitos, trata-se de uma grande verdade histórica.
Com efeito, ao relegar-se a mulher para o simples lugar de esposa e mãe, esquecemos facilmente que é um elemento de equilíbrio para a sociedade, que deve ser vivido e sentido nas mais diversas áreas e âmbitos do nosso dia-a-dia.
A religião, em geral, e em especial a Igreja Católica, deveriam permitir que esse equilíbrio fosse encarado como uma mais-valia social, ética, moral e intelectual, uma vez que defende o princípio da dignidade humana.
Ora, esse princípio constitucional, nas suas mais diversas facetas e interpretações ao nível mundial, e em países como o nosso cuja matriz é euro-atlântica, apenas poderá ser correctamente compreendido e concretizado no dia em que certas desigualdades forem definitivamente arrasadas.
Considerando a citação objecto de comentário, oferece-se dizer que negar um dos princípios referidos, leva-nos a concluir que a sociedade não está equilibrada e que nem todas as igualdades são tratadas como tal, fugindo-se, mais uma vez, para a máxima jurídica um pouco obnóxia de que o que é desigual deve ser tratado como tal.
È bem verdade que o que é igual deve ser tratado como igual e que o que é desigual também deve ser tratado como desigual.
Mas, neste caso concreto do feminino e do masculino, minhas senhoras e meus senhores, estamos perante os pratos de uma mesma balança que requer equilíbrio, e cujo metal é o mesmo e com idêntico peso. Defender o contrário seria o mesmo que dar a entender que o Criador dessa bela balança que é a humanidade seria imperfeito...
Sou uma mulher.A minha religião é a Bahá'i.
Sou extrovertida e estou sempre à espera que a vida me apresente novas coisas. A vida é um desafio constante...
Bem aventurado é o lugar,a casa e o coração e bem aventurada a cidade, o refúgio, a caverna e o vale, o prado e a ilha, onde se haja
feito menção de Deus e celebrado o Seu louvor! - Bahá'u'lláh -
1 Comentários:
Às 12:46 AM , Gustavo Monteiro de Almeida disse...
Muito recentemente escrevi no blog www.desvariosmultiplos.blogspot.com um comentário que tem a ver com a mulher, a mãe, e o sagrado feminino:
A autora do referido blog publicou uma citação sobre a mulher que depois comentei, e que aqui deixo vertidos neste dia da mãe:
A SUPRESSÃO DO SAGRADO FEMININO PELA IGREJA CRISTÃ
"A igreja cristã, ao acentuar o princípio masculino e ao negar o feminino, mais não fez do que proporcionar-nos dois mil anos de caos e violência." In Guia Essencial de O Código da Vinci de Michael Haag e Veronica Haag
Comentário:
Segundo muitos, trata-se de uma grande verdade histórica.
Com efeito, ao relegar-se a mulher para o simples lugar de esposa e mãe, esquecemos facilmente que é um elemento de equilíbrio para a sociedade, que deve ser vivido e sentido nas mais diversas áreas e âmbitos do nosso dia-a-dia.
A religião, em geral, e em especial a Igreja Católica, deveriam permitir que esse equilíbrio fosse encarado como uma mais-valia social, ética, moral e intelectual, uma vez que defende o princípio da dignidade humana.
Ora, esse princípio constitucional, nas suas mais diversas facetas e interpretações ao nível mundial, e em países como o nosso cuja matriz é euro-atlântica, apenas poderá ser correctamente compreendido e concretizado no dia em que certas desigualdades forem definitivamente arrasadas.
Considerando a citação objecto de comentário, oferece-se dizer que negar um dos princípios referidos, leva-nos a concluir que a sociedade não está equilibrada e que nem todas as igualdades são tratadas como tal, fugindo-se, mais uma vez, para a máxima jurídica um pouco obnóxia de que o que é desigual deve ser tratado como tal.
È bem verdade que o que é igual deve ser tratado como igual e que o que é desigual também deve ser tratado como desigual.
Mas, neste caso concreto do feminino e do masculino, minhas senhoras e meus senhores, estamos perante os pratos de uma mesma balança que requer equilíbrio, e cujo metal é o mesmo e com idêntico peso. Defender o contrário seria o mesmo que dar a entender que o Criador dessa bela balança que é a humanidade seria imperfeito...
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