PERSEGUIÇÕES NO IRÃO CONTINUAM
Grande preocupação pela salvaguarda dos Bahá’is que se encontram aprisionados no Irão.
NOVA IORQUE – Os sete dirigentes Bahá’is iranianos que se encontram aprisionados foram transferidos para o sector mais perigoso do complexo prisional.
A Comunidade Bahá’i internacional soube que um deles – Fariba Kamalabadi já foi ameaçada fisicamente por presos, desde que foi deslocada para a Ala 200 da Prisão de Gohardasht.
“Aparentemente, a atmosfera nessa ala é altamente carregada e ali existe muito animosidade contra os presos” disse Bani Dugal, principal representante da Comunidade Internacional Bahá’i, junto das Nações Unidas.
A Senhora Kamalabadi foi transferida para a secção 200 no sábado, 12 de Fevereiro, juntamente com Mahvash Sabet.
“É dificil estar certo da razão desta transferência”, disse Ms. Dugal.
“Contudo, acreditamos que desde que chegaram a Gohardast, as mulheres bahá’is – apesar da sua própria situação ser extremamente preocupante e desesperadora, têm sido uma constante fonte de conforto e esperança para os outros presos.
As autoridades prisionais, aparentemente ficaram alarmadas quando perceberam que as duas mulheres bahá’is estavam a começar a receber sinais de respeito da parte de um crescente número de prisioneiros. Como justificação para poderem recomeçar um tratamento rigoroso as autoridades acusaram as duas de estarem a ensinar a Fé Bahá’i”.
Na verdade, estando na prisão, acrescentou Ms. Dugal, as duas mulheres limitaram-se a tratar os presos com um espírito de serviço humanidade e serviço aos outros. No princípio de 2009, por exemplo, elas partilharam uma cela na prisão de Evin com a jornalista iraniana-japonesa-americana Roxana Saberi que mais tarde escreveu que elas a tinham ajudado, apesar das provações que estavam a sofrer.
Na semana passada, foi feito um anúncio a todos os prisioneiros dizendo para não entrarem nem estabelecerem nenhum contacto com as duas mulheres Bahá’is. Apesar deste anúncio, os presos continuaram a procurá-las.
“Depois das mulheres terem sido transferidas, grande número de prisioneiros desceram as escadas e dirigiram-se à parte inferior para visitá-las no sítio onde agora se encontram; isto apesar as restrições de que estão a ser vítimas, disse Ms.Dugal.
Mrs Kamalabadi e Mrs Sabet foram informada que – antes da mudança – os presos na Secção 200 já tinham sido “informados” àcerca delas, disse ela.
Condições horríveis de falta de sanidade
Os sete leaders Bahá’is foram mandados para Goherdasht, a 20 kms a oeste de Teerão, em Agosto de 2010. Anteriormente tinham sido encarcerados na prisão de Evin, em Teerão com uma pena de 20 meses; foram acusados de espionagem e estabelecimento de uma administração ilegal, entre outras acusações. Todas as acusações foram negadas. Depois de um breve julgamento, foram sentenciados a 10 anos de prisão.
Enquanto Gohardasht é mal afamado pelas péssimas condições de falta de higiene, os prisioneiros bahá’is foram imediatamente retirados da convivência dos elementos mais violentos daquele complexo prisional. Também têm tido acesso frequente a áreas exteriores e às áreas para o exercício físico.
No entanto, nas últimas semanas, os sete Bahá’is foram transferidos dos quartos que ocupavam originalmente para secções onde as condições são muito piores.
Os cinco homens foram transferidos há três semanas, para uma ala, junto dos prisioneiros políticos, conhecida como secção 4 que está superlotada e tem vigilância constante. Estão agora a sofrer grandes privações.
“Três deles estão juntos numa única cela. Os outros dois estão numa numa outra cela, disse Ms Dugal”. “Há duas camas em cada cela e por isso um deles tem que dormir no chão”.
“ Os presos que estão nesta parte da prisão podem ir apanhar ar fresco ao exterior, em determinadas horas e anteriormente eles podiam fazer isso sempre e quando quisessem, disse Ms, Dugal.
Apelo aos Governos
“Na nossa carta aberta de 7 de Dezembro de 2010 ao Comandante Geral da Polícia, nós reclamámos que as condições e o ambiente em que se encontram os presos, são completamente degradantes e inaceitáveis, já que estão juntos com os maiores crimisosos” disse Ms.Dugal.
“Nós dizemos, uma vez mais, ao Governo Iraniano – Será que acreditando nos princípios de compaixão e justiça do Islamismo, se eles forem consistentes, poderão impor condições como estas a cidadãos inocentes?”
“Continuamos a apelar aos Governos e a todas as pessoas de boa vontade e bons pensamentos que tomem alguma acção que possa mostrar aos governantes iraninanos que estão a ser observados pelo mundo e que serão declarados responsáveis pela salvaguarda de mais de 50 Bahá’is que estão aprisionados por todo o Irão” disse. Ms. Dugal.
NOVA IORQUE – Os sete dirigentes Bahá’is iranianos que se encontram aprisionados foram transferidos para o sector mais perigoso do complexo prisional.
A Comunidade Bahá’i internacional soube que um deles – Fariba Kamalabadi já foi ameaçada fisicamente por presos, desde que foi deslocada para a Ala 200 da Prisão de Gohardasht.
“Aparentemente, a atmosfera nessa ala é altamente carregada e ali existe muito animosidade contra os presos” disse Bani Dugal, principal representante da Comunidade Internacional Bahá’i, junto das Nações Unidas.
A Senhora Kamalabadi foi transferida para a secção 200 no sábado, 12 de Fevereiro, juntamente com Mahvash Sabet.
“É dificil estar certo da razão desta transferência”, disse Ms. Dugal.
“Contudo, acreditamos que desde que chegaram a Gohardast, as mulheres bahá’is – apesar da sua própria situação ser extremamente preocupante e desesperadora, têm sido uma constante fonte de conforto e esperança para os outros presos.
As autoridades prisionais, aparentemente ficaram alarmadas quando perceberam que as duas mulheres bahá’is estavam a começar a receber sinais de respeito da parte de um crescente número de prisioneiros. Como justificação para poderem recomeçar um tratamento rigoroso as autoridades acusaram as duas de estarem a ensinar a Fé Bahá’i”.
Na verdade, estando na prisão, acrescentou Ms. Dugal, as duas mulheres limitaram-se a tratar os presos com um espírito de serviço humanidade e serviço aos outros. No princípio de 2009, por exemplo, elas partilharam uma cela na prisão de Evin com a jornalista iraniana-japonesa-americana Roxana Saberi que mais tarde escreveu que elas a tinham ajudado, apesar das provações que estavam a sofrer.
Na semana passada, foi feito um anúncio a todos os prisioneiros dizendo para não entrarem nem estabelecerem nenhum contacto com as duas mulheres Bahá’is. Apesar deste anúncio, os presos continuaram a procurá-las.
“Depois das mulheres terem sido transferidas, grande número de prisioneiros desceram as escadas e dirigiram-se à parte inferior para visitá-las no sítio onde agora se encontram; isto apesar as restrições de que estão a ser vítimas, disse Ms.Dugal.
Mrs Kamalabadi e Mrs Sabet foram informada que – antes da mudança – os presos na Secção 200 já tinham sido “informados” àcerca delas, disse ela.
Condições horríveis de falta de sanidade
Os sete leaders Bahá’is foram mandados para Goherdasht, a 20 kms a oeste de Teerão, em Agosto de 2010. Anteriormente tinham sido encarcerados na prisão de Evin, em Teerão com uma pena de 20 meses; foram acusados de espionagem e estabelecimento de uma administração ilegal, entre outras acusações. Todas as acusações foram negadas. Depois de um breve julgamento, foram sentenciados a 10 anos de prisão.
Enquanto Gohardasht é mal afamado pelas péssimas condições de falta de higiene, os prisioneiros bahá’is foram imediatamente retirados da convivência dos elementos mais violentos daquele complexo prisional. Também têm tido acesso frequente a áreas exteriores e às áreas para o exercício físico.
No entanto, nas últimas semanas, os sete Bahá’is foram transferidos dos quartos que ocupavam originalmente para secções onde as condições são muito piores.
Os cinco homens foram transferidos há três semanas, para uma ala, junto dos prisioneiros políticos, conhecida como secção 4 que está superlotada e tem vigilância constante. Estão agora a sofrer grandes privações.
“Três deles estão juntos numa única cela. Os outros dois estão numa numa outra cela, disse Ms Dugal”. “Há duas camas em cada cela e por isso um deles tem que dormir no chão”.
“ Os presos que estão nesta parte da prisão podem ir apanhar ar fresco ao exterior, em determinadas horas e anteriormente eles podiam fazer isso sempre e quando quisessem, disse Ms, Dugal.
Apelo aos Governos
“Na nossa carta aberta de 7 de Dezembro de 2010 ao Comandante Geral da Polícia, nós reclamámos que as condições e o ambiente em que se encontram os presos, são completamente degradantes e inaceitáveis, já que estão juntos com os maiores crimisosos” disse Ms.Dugal.
“Nós dizemos, uma vez mais, ao Governo Iraniano – Será que acreditando nos princípios de compaixão e justiça do Islamismo, se eles forem consistentes, poderão impor condições como estas a cidadãos inocentes?”
“Continuamos a apelar aos Governos e a todas as pessoas de boa vontade e bons pensamentos que tomem alguma acção que possa mostrar aos governantes iraninanos que estão a ser observados pelo mundo e que serão declarados responsáveis pela salvaguarda de mais de 50 Bahá’is que estão aprisionados por todo o Irão” disse. Ms. Dugal.
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