A TERRA É UM SÓ PAÍS

Bem aventurado é o lugar, a casa e o coração e bem aventurado o refúgio, a caverna ou o vale, a terra e o mar, o prado e a ilha, onde se haja feito menção de Deus e celebrado o Seu louvor. -----------------------Bahá'u'lláh ---------------------

quarta-feira, março 22, 2006

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SOS RACISMO - UMA HISTÓRIA...

A seguinte cena aconteceu num vôo da British Airways entre
Johannesburg e Londres.

Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar, na
classe económica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a hospedeira de bordo.

"Qual é o problema, minha senhora"?, perguntou a hospedeira.

"Não vê? - respondeu a senhora - "vocês sentaram-me ao lado de
um negro. Não posso ficar aqui. Você tem que dar-me outra cadeira".

"Por favor, acalme-se - disse a hospedeira - "infelizmente,penso que todos os
lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível".

A hospedeira afasta-se e volta alguns minutos depois.

"Minha senhora, tal como lhe disse, não há nenhum outro lugar livre na classe
económica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais
nenhum lugar aqui, nesta classe. Temos apenas um lugar na
primeira classe".

E antes que a mulher fizesse algum comentário, a hospedeira continua:

"Veja, é pouco comum que a nossa companhia permita a um passageiro da classe
económica sentar-se na primeira classe. Porém, tendo em vista as
circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um
passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável".

E, dirigindo-se ao senhor negro, a hospedeira prosseguiu:

"Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue na sua bagagem de mão,
pois reservámos para o senhor um lugar na primeira classe..."

E todos os passageiros próximos, que, estupefactos, assistiam à cena,
começaram a aplaudir, alguns de pé."


Se você é contra o racismo, publique esta história.



"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."


Martin Luther King

terça-feira, março 21, 2006

Liberdade para todos?
Um mundo unido e sem
preconceitos?
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ONDE VIVE A LIBERDADE???

Num mundo onde tanto se fala de globalização e de liberdades, incluindo a religiosa, os Bahá'is no Irão são permanentemente confrontados com os dramas das prisões e até de algumas mortes, pelo simples facto de serem bahá'is.
O documento abaixo explica como as Nações Unidas estão preocupadas com a situação, já que de nada tem servido os apelos feitos para que estas situações acabem.
Neste primeiro dia do calendário bahá'i, os votos de que a dôr que por este mundo vai, decorrente das opções religiosas de muitos milhões de pessoas, seja de uma vez por todas terminada.
Obrigada também a quem se dispuser divulgar este link abaixo e fizer alguma coisa para ajudar a terminar esta situação de barbárie em pleno século XXI!

UN RELIGIOUS FREEDOM OFFICIAL EXPRESSES FEARS FOR BAHA'IS IN IRAN

segunda-feira, março 20, 2006

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21 de Março de 2006



Hoje, dia 20 de Março, os Bahá'is de todo o mundo celebram, depois do pôr do sol, ou no dia 21, inicio de um novo ano bahá'i que começa com a chegada da Primavera. Tal como a Primavera faz explodir toda a natureza, renovando e fazendo despontar flores e plantas de toda a espécie, assim o homem deverá aprender a regenerar a sua essência. Este dia lembrar-lhe-á essa necessidade.

Os bahá'is empregam a denominação persa para nomear este dia que chamam de Naw-Ruz, ou seja, Ano Novo.

Por todos os lugares do mundo onde há bahá'is, todos estarão a comemorar este novo ciclo de vida material e espiritual.

Feliz Naw-Ruz para todos!

quarta-feira, março 15, 2006

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Ó Filho do Espírito!

Criei-te rico; porque te empobreces?
Fiz-te nobre; porque te rebaixas?
Concedi-te a existência; porque buscas
iluminação de outro, senão de Mim?
Moldei-te da argila do amor;
Como te ocupas de outro?
Volta os teus olhos para ti mesmo
para que, dentro de ti, Me possas encontrar,
forte, poderoso, O que subsiste por si próprio.
Bahá'u'llah
(Palavras Ocultas)

quarta-feira, março 08, 2006

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Mulheres fenomenais, são assim...

Neste dia 8 de Março, quero compartilhar convosco um entrevista que talvez seja interessante recordar neste dito Dia Internacional da Mulher:


Em Abril, Maya Angelou foi entrevistada pela Oprah,
no seu 70º aniversário.

Oprah perguntou-lhe o que pensava sobre o envelhecimento. E ali, na
televisão,ela respondeu que era "excitante".

Relativamente às alterações corporais, disse que eram muitas e que
Ocorriam todos os dias...como os seus seios. Parecia-lhe estarem
Numa corrida para descobrirem qual deles chegaria primeiro à
Cintura.

A audiência riu tanto que até chorou.

Ela é uma mulher tão simples e honesta, com tanta sabedoria nas
Palavras!

Maya Angelou disse:

"Aprendi que apesar do que quer que aconteça, e do quanto pareça
Mau, a Vida continua e será melhor amanhã."

"Aprendi que se pode conhecer bastante bem uma pessoa a partir da
Forma como ele ou ela reage em três situações: num dia de chuva,
Com bagagem perdida e na forma como desembaraça as luzes de Natal."

"Aprendi que independentemente da forma como te relacionas com os
Teus parentes, vais sentir a falta deles quando sairem da tua
Vida."

"Aprendi que "fazer pela vida" não é o mesmo que "fazer uma vida".

"Aprendi que a vida às vezes dá-te uma segunda oportunidade."

"Aprendi que não deves viver a vida com uma luva de "apanhador" em
Cada mão, deves ter a possibilidade de poder atirar (devolver) alguma coisa."

"Aprendi que sempre que decido alguma coisa de coração aberto,
Normalmente tomo a decisão acertada."

"Aprendi que, mesmo quando tenho dores, não tenho que ser uma dor."

"Aprendi que todos os dias devemos tentar tocar alguém. As pessoas
Adoram um abraço quente ou uma simples pancadinha nas costas."

"Aprendi que ainda tenho muito para aprender."

"Aprendi que as pessoas esquecerão o que disseste, esquecerão o que
Fizeste, mas nunca esquecerão o que lhes fizeste sentir."

Grandes verdades! Fico-me por aqui!

Um beijo para todas e todos!

sábado, março 04, 2006

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A 4 de Março
Do ano passado,
Meti mãos à obra,
Engoli em seco,
Desfraldei a vela,
Inspirei bem fundo,
Como é habitual,
Declarei!
Construirei um blog!
Como sou mulher
E porque acredito
Numa nova Era,
De mais igualdade,
De fraternidade,
Não fiquei à espera
De ser bem perfeita
Por estas andanças,
Quis fazer-me ao mar,
Pôr-me a navegar...
E só com um remo,
Que nem sei qual era,
Sem leme sequer
Nem navegador,
Fiz-me ao mar...
Com coragem, com amor,
Nem sentia a aragem,
Nem sentia a dor,
No rosto a soprar,
E pra não encalhar,
A 4 de Março,
Nesse mesmo dia,
Vi que ele nascia,
E este Mulheres
Que são Nova Era!
Ainda é novinho,
Aqui está à espera que,
Com algum carinho,
Possa ser crescido,
Ensinar-me então,
Como é que se faz,
E nestas andanças,
Estou sempre atenta,
Estou tão sedenta,
De sempre aprender...
De acreditar,
Que é bom conhecer
Que é bom partilhar,
Com quem aqui passa
Quem por aqui anda,
Trocar ideais
É uma alegria,
E desde esse dia
Mulheres e eu,
Nova Era e nós,
Levantar a voz
É o nosso lema, o nosso tema...
Para todos os que por aqui passam
Todo o meu carinho
E mais um beijinho,
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Hoje estou a preparar o dia 8...

Este poema foi-me oferecido, neste mesmo Blog, o ano passado, por esta altura, estava eu a iniciar o MULHERES NA NOVA ERA, pelo meu Maestro e amigo Rui Pinto, a quem agradeço, pois continua sempre lindo e actual...
AS MULHERES DA MINHA GERAÇÃO

Tradução livre de Luiz Augusto Michelazzo

É o único tema em que sou radical e intolerante,
No qual não escuto argumentações:

As mulheres da minha geração são as melhores e ponto.
Hoje têm quarenta e muitos, inclusive cinqüenta e tal , e são belas, muito belas,
Porém também serenas, compreensivas, sensatas e sobretudo diabolicamente sedutoras,
Isto, apesar dos seus incipientes pés-de-galinha ou desta afectuosa celulite que cobre as suas Coxas,mas que as fazem tão humanas, tão reais.


Formosamente reais.

Quase todas, hoje, estão casadas ou divorciadas, ou divorciados e recasadas,
Com a intenção de não se equivocar no segundo intento,
Que às vezes é um modo de acercar-se do terceiro e do quarto intento.
Que importa?

Outras, ainda que poucas, mantém um pertinaz celibatarismo e protegem-no como a uma fortaleza sitiada que, de qualquer modo, de vez em quando abre as suas portas a algum visitante.
Que belas são, por Deus, as mulheres da minha geração!Nascidas sob a era de Aquário, com a influência da música dos Beatles, de Bob Dylan,
De Lou Reed, do melhor cinema de Kubrick e do início do boom latino-americano, são seres excepcionais.

Herdeiras da revolução sexual da década de 60 e das correntes feministas,
Que entretanto receberam, passadas por vários filtros, elas souberam combinar liberdade com coqueteria,
Emancipação com paixão, reivindicação com sedução.
Jamais viram no homem um inimigo, apesar de lhe terem cantado umas quantas verdades ao ouvido,
Pois compreenderam que emancipar-se era algo mais que colocar o homem a esfregar a casa de banho.
Ou trocar o rolo de papel higiênico, quando este tragicamente se acaba,
E decidiram pactuar para viver em dupla, essa forma de convivência que tanto se critica,
Porém, que com o tempo, resulta ser a única possível, ou a melhor, ao menos neste mundo e nesta vida.
São maravilhosas e têm estilo, mesmo quando nos fazem sofrer, quando nos enganam ou nos deixam.
Usaram saias indianas aos 18 anos, enfeitaram-se com colares andinos,
Cobriram-se com sweters de lã e perderam a sua parecença com Maria, a Virgem,
Numa noite louca de sexta-feira ou de sábado, depois de dançar El Raton,
Com algum amigo que lhes falou de Kafka, de Gurdjieff e do cinema de Bergman.
No fundo das suas mochilas havia pacotes de Pielroja, livros de Simone de Beauvoir e

Fitas de Victor Jara, e ao deixar-nos, quando não havia mais remédio senão deixar-nos,
Dedicavam-nos aquela canção de Héctor Lavoe,que é ao mesmo tempo um clássico doJornalismo e do despeito, e que se chama.
Teu amor é um jornal de ontem.
Falaram com paixão de política e quiseram mudar o mundo, beberam rum cubano e
Aprenderam de cor canções de Silvio Rodriguez e Pablo Milanez,
Conheceram os sítios arqueológicos importantes, foram com os seus namorados às praias,
Dormindo em barracas e deixaram-se picar pelos mosquitos, porque adoravam a liberdade e,
Sobretudo, juraram amar-nos por toda a vida, algo que sem dúvida fizeram e que hoje continuam
A fazer na sua formosa e sedutora maturidade.
Souberam ser, apesar da sua beleza, rainhas bem educadas, pouco caprichosas ou egoístas.
Deusas com sangue humano.
O tipo de mulher que, quando lhe abrem a porta do carro para que suba,
Se inclina sobre o assento e, por sua vez, abre a do seu acompanhante por dentro.
A que recebe um amigo que sofre, às quatro da manhã, ainda que seja o seu ex-noivo,
Porque são maravilhosas e têm estilo, ainda quando nos façam sofrer, quando nos enganam ou nos deixam,
Pois o seu sangue não é gelado o suficiente para não nos escutar nessa salvadora e última noite,

Na qual estão dispostas a servir-nos o oitavo uísque e a colocar, pela sexta vez, aquela melodia do Santana.
Por isso, para os que nascemos entre as décadas de 40 e 60, o dia da mulher é, na verdade, Todos os dias do ano, cada um dos dias com as suas noites e os seus amanheceres,
Que são mais belos, como diz o bolero, quando está você.
Que belas são, por Deus, as mulheres da minha geração!


Escrito por Santiago Gamboa

quarta-feira, março 01, 2006

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Bem aventurado é o lugar,a casa e o coração e bem aventurada a cidade, o refúgio, a caverna e o vale, o prado e a ilha, onde se haja feito menção de Deus e celebrado o Seu louvor! - Bahá'u'lláh -